São Paulo (SP) - A torcida da casa terá pelo menos uma dupla para torcer nas semifinais do Brasil Open. O mineiro André Sá e o paulista Rogério Silva superaram, nesta quinta-feira, o neozelandês Artem Sitak e o norte-americano Nicholas Monroe em três sets, com parciais de 7/6 (7-4), 2/6 e 10-2, garantindo um lugar na penúltima rodada do torneio.
Depois de eliminarem os cabeças de chave 3 nas quartas de final, Sá e Rogerinho terão pela frente rivais de peso. Eles pegam quem vencer o confronto que de um lado tem os italianos Fabio Fognini e Simone Bolelli, campeões do Australian Open de 2015, e do outro o espanhol Pablo Carreño e o uruguaio Pablo Cuevas, principais favoritos e campeões do Rio Open na semana passada.
"Todos os quatro são acostumados a ganhar jogos grandes e apenas o Carreño não venceu um Grand Slam, mas ele vem bem em simples e vai jogar solto. Temos que usar nossa energia e jogar como foi hoje", analisou Sá sobre as possibilidades de confrontos nas semifinais.
O mineiro saiu muito satisfeito com o que ele e Rogerinho fizeram em quadra nesta quinta. "Foi um jogo de mais altos do que baixos, jogamos super bem o primeiros et e deveria ter sido até mais fácil. Tínhamos dois breaks na frente e bobeamos, mas no tiebreak jogamos super bem e aguentamos a pressão", disse.
"No segundo set tivemos sim uma queda e acabamos perdendo 6/2, mas a energia voltou e o match-tierbeak foi muito bom desde o primeiro ponto. Ditamos os pontos, fomos mais agressivos e isso fez a diferença hoje", acrescentou o mineiro, que foi elogiado pelo parceiro.
"Está sendo muito legal jogar com o André, que é quase uma lenda do tênis. Estar em uma semifinal em casa é muito especial", falou Rogerinho, que vem completando bem Sá em quadra, "O estilo de jogo dele aqui, que tem um pouco mais de altura, faz com que a bola quique mais alto e a direita dele fica um pouco mais pesada, o saque anda mais um pouquinho e isso faz a diferença. Eu falo para ele soltar a mão que eu cruzo em todas e aí a tática é fácil", finalizou o mineiro.