São Paulo (SP) - A final de duplas do Brasil Open terá três brasileiros às 14h deste domingo no clube Pinheiros. E dois deles buscam o primeiro título de nivel ATP da carreira: o veterano Rogério Silva, de 33 anos, faz parceria com André Sá e disputa uma inédita final desse quilate, enquanto o gaúcho Marcelo Demoliner está em sua terceira tentativa de faturar um ATP e joga ao lado do neozelandês Marcus Daniell.
Nas semifinais deste sábado, atrasadas devido à rodada extensa e paralisações por chuva, Rogerinho e Sá conseguiram excepcional vitória em cima dos italianos Simone Bolelli e Fábio Fognini, que já ganharam até Grand Slam, anotando as parciais de 6/3 e 6/2. Os dois brasileiros jamais havia se juntado numa dupla.
Pouco antes, Demoliner e Daniell mostraram novamente boa adaptação ao saibro e superaram os argentinos Facundo Bagnis e Guillermo Duran, por 6/3 e 7/6 (8-6 no tiebreak). Os dois tenistas farão a segunda final juntos, repetindo Bastad do ano passado. Demoliner ainda tem um vice em Quito também em 2016, ao lado de Thomaz Bellucci. O neozelandês já faturou três troféus de ATP com diferentes parceiros.
Aos 39 anos, Sá irá competir em sua 29ª final de duplas de nível ATP e está atrás do 11º troféu, o primeiro desde Umag de 2015. Versátil, ele já conquistou títulos em todos os tipos de quadra e com seis duplistas diferentes, incluindo Marcelo Melo e Jamie Murray.
"Não caiu a ficha ainda, mas o orgulho é muito grande de representar meu país em um dos maiores torneios do Brasil. É um privilégio poder jogar com esta torcida a favor", afirmou Demoliner. "Temos dois torneios por ano no Brasil, então é muito especial. Ainda mais depois de 16 anos que jogo aqui", afirmou Sá, que ganhou elogios do parceiro. "É uma honra jogar com o André. É um cara que é ídolo de todo mundo. Escrevo nos meus posts que ele é lenda, porque é mesmo. Jogou bem simples, joga bem duplas, tem longevidade. Conhece todos os caminhos e aprendo muito com ele".