São Paulo (SP) - Na última partida de simples desta quarta-feira no Ginásio do Ibirapuera, o uruguaio Pablo Cuevas fez valer o favoritismo para cima do austríaco Sebastian Ofner, que furou o quali e venceu uma partida na chave principal, mas não conseguiu ir mais longe do que isso e parou diante do cabeça de chave 3, que anotou parciais de 6/4 e 7/6 (7-4)e se garantiu nas quartas.
Campeão das últimas três edições do Brasil Open, o uruguaio entrou direto na segunda rodada e terá agora pela frente o argentino Leonardo Mayer, que superou o compatriota Carlos Berlocq. Se o histórico na competição ajuda Cuevas, o retrospecto contra Mayer não é nada bom, com apenas uma vitória em quatro encontros, sendo dois deles em nível challenger.
"Hoje tive um jogo difícil contra um jovem que saca muito bem e é muito agressivo. Feliz de ter vencido bem na estreia. Estou começando o torneio, tenho um jogo difícil amanhã, então vou me concentrar, passo a passo", comentou o uruguaio, ainda não pensando na defesa do título e sim em Mayer.
Ofner conseguiu fazer um bom papel diante de Cuevas apesar da derrota em sets diretos, dando trabalho nas duas parciais que jogaram. Na primeira, o uruguaio foi o primeiro a quebrar, marcou 5/4 e sacou para fechar quando levou o break de volta. Só que o austríaco de 21 anos voltou a perder o saque e com isso também viu o set ir embora.
No segundo set, mais uma vez os sacadores foram prevalecendo até o final. Ofner salvou três break-points no quarto game e depois disso nenhum jogador teve outra chance. A definição foi então para o tiebreak, em que o austríaco venceu os três primeiros pontos, mas depois perdeu seis seguidos e acabou derrotado com o 7-4 anotado por Cuevas.
"Estive perto de perder a calma, mas sabia que 3-0 era só um mini break, pensei em mudar de lado da quadra com a menor diferença possível e acabou sendo 3-3. Fiquei tranquilo porque o ponto de 2-0 para 3-0 foi um que o movimentei de um lado para o outro e errei, então sabia que era só parar de errar para igualar o tiebreak", analisou o atual 31 do mundo.