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Rogerinho lamenta queda e foca vaga em Paris
03/03/2018 às 08h51

Rogerinho deixou dúvidas sobre presença na Davis

Foto: Gaspar Nóbrega/DGW Comunicação

São Paulo (SP) - Último atleta da casa vivo no Brasil Open, o paulista Rogério Silva se despediu da competição nesta sexta-feira, caindo nas quartas de final de simples e nas semifinais de duplas. Apesar da lamentação pelas eliminações, o atual número 1 do país e 106 do mundo saiu positivo do Ginásio do Ibirapuera e já traça os planos para a sequência da temporada, focando na vaga em Roland Garros.

"Foi uma semana incrível, infelizmente não saí com a vitória hoje, mas lutei até onde deu. Ele mudou a tática do jogo, passou a ser mais agressivo, sacou muito, cortou meu ritmo e eu não consegui acompanhar. Se tivesse um pouco mais de sorte ou jogado um pouco melhor, de repente poderia ter saído com a vitória", falou Rogerinho sobre sua derrota apertada contra o argentino Horacio Zeballos.

O paulista falou que tentará somar o máximo de pontos nas próximas semanas para buscar um lugar na chave principal do segundo Grand Slam do ano. "O objetivo é estar em Roland Garros e estou trabalhando para isso, óbvio que quero participar dos melhores torneios, estou me sentindo bem e acho que tenho condições para isso. Se infelizmente não vier vamos para o quali com tudo".

Questionado sobre uma possível presença na última rodada do Zonal Americano I, contra a Colômbia fora de casa, ele foi menos enfático. "Tenho muitos pontos a defender e não quero pensar em Davis agora. Vou sentar com minha equipe e ver se jogo ou não", disse o tenista da casa, que vem utilizando um método diferente para administrar suas partidas: leva para quadra um caderninho com anotações.

"Tenho ali um pouco da tática, um pouco do que tenho que fazer tecnicamente e um pouco do mental também, dizendo como me comportar em diversas situações. São conselhos simples para me ajudar a eu estar focado e sempre bem no jogo", explicou Rogerinho, que chegou a esta solução em conjunto com sua equipe.

"Desde o começo do ano estou trabalhando com um coaching e estamos abordando várias coisas que sentia falta. Estava bem fisicamente e tenisticamente, mas senti que poderia melhorar no lado mental. Neste nível você tem muitos altos e baixos durante a partida e fazendo assim sinto que estou melhor e os resultados estão chegando", complementou o paulista, que apesar da derrota tirou proveito da campanha no Brasil Open e garante estar confiante para seus próximos compromissos, que serão o challenger de Santiago e o Masters 1000 de Miami, onde terá que disputar o qualificatório.

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