Paris (França) - Após superar a estreia em Roland Garros, derrotando a compatriota Barbora Krejcikova na segunda-feira, a tcheca Karolina Pliskova compareceu à entrevista coletiva e não escapou de falar sobre o incidente com a juíza de cadeira Martha Mrozinsky em Roma, no qual discordou da arbitra de uma marcação e no fim acabou destruindo sua raquete na cadeira da juíza.
"Achei que não ia mais ter que falar desse assunto", brincou a tcheca de 26 anos. "É verdade que muita gente se surpreendeu, mas não sei...não acho que tenha cometido um erro. Estava indignada depois da partida porque as coisas não aconteceram como deveriam ter acontecido", analisou Plislova, que não mostrou arrependimento pelo que fez no Foro Itálico.
"Seu erro foi totalmente crucial para o resultado final da partida. Discutimos por muito tempo e acredito que o resultado poderia ser diferente. Eu me contive muito enquanto estava em quadra, mas tenho emoções e não pude evitar fazer o que fiz", acrescentou a atual número 6 do mundo.
O incidente acabou rendendo a Pliskova uma multa da WTA por mau comportamento e uma conversa com os organizadores de Roland Garros e Wimbledon, que garantiram à tcheca que a juíza polonesa não será escalada em jogos seus. "A multa não foi muito alta e as pessoas na República Tcheca me apoiaram. Do ponto de vista do marketing, talvez isso tenha até me beneficiado", finalizou.
Pliskova terá outra compatriota pelo caminho em Roland Garros. Sua próxima adversária será a canhota Lucie Safarova, que já foi finalista em Paris há três anos e figurou no top 10, ocupando atualmente a 53ª colocação no ranking da WTA. A ex-líder do ranking venceu seis dos oito duelos anteriores que fez contra Safarova.