São Paulo (SP) - Principal nome da equipe belga, que virá ao Brasil no começo de fevereiro em duelo valendo uma vaga no Grupo Mundial da Copa Davis, que terá sua fase final disputada em Madri, em novembro, David Goffin pode não pisar por aqui para defender seu país pela competição. Isso porque ele se inscreveu em uma série de torneios europeus logo após o Australian Open.
Goffin aparece na lista de inscritos nos ATP 250 de Montpellier e Marselha e no ATP 500 de Roterdã, sequência que acontece na semana logo após a Davis. Para defender a Bélgica na tradicional competição entre nações, ele teria então que encarar não apenas duas longas viagens em semanas consecutivas, como a troca de piso.
Disputado na semana logo após o primeiro Grand Slam da temporada, o playoff da Copa Davis fica entre os eventos na Austrália e uma série de torneios no piso duro e coberto da Europa, que servem de preparação para os Masters 1000 de Indian Wells e Miami.
O belga poderia aproveitar a vinda ao Brasil para seguir na terra batida, piso escolhido pela equipe capitaneada por João Zwetsch, jogando os eventos na América do Sul. Contudo, Goffin colocou seu nome em dois torneios franceses e um holandês. Com isso, ele precisaria encarar uma viagem da Austrália para o Brasil e depois seguida de volta a Europa, além da mudança de piso do sintético para o saibro e depois novamente indo para o sintético.