Melbourne (Austrália) - A vitória do sérvio Novak Djokovic na final do Australian Open, neste domingo, foi uma verdadeira obra de arte do número 1 do mundo, que não deu chances a um rival do gabarito do espanhol Rafael Nadal e dominou o jogo do começo ao fim, permitindo que o canhoto de Mallorca conquistasse somente oito games.
“Começar bem foi definitivamente uma das chaves para a vitória. Consegui impor uma intensidade precisa, fui agressivo da linha de base e consegui fazê-lo sentir a pressão. Obtive uma quebra crucial no segundo game, abrindo 3/0 em menos de 10 minutos, e isso foi muito importante, pois Nadal é muito intenso”, comentou o líder do ranking.
Nas 2h04 de confronto, ‘Nole’ esteve quase impecável com o serviço, terminou com 80% de aproveitamento com a primeira bola e conseguiu ser ainda melhor com a segunda, vencendo 84% dos pontos disputados. Ele perdeu apenas 13 dos 69 pontos que disputou no saque, encarou apenas um break-point e o salvou. Djokovic ainda fechou a partida em cometer uma dupla falta sequer.
“Foi uma das minhas melhores atuações da carreira, ainda mais pelas circunstâncias, enfrentando Nadal em uma partida tão importante. Posso dizer que foi um jogo perfeito”, comemorou o tenista de Belgrado, que também destacou sua precisão nos dois últimos jogos de sua campanha nas quadras do Melbourne Park.
“Cometi apenas 15 erros não forçados somando a semifinal e a final, o que é quase surpreendente, mesmo sempre acreditando que posso jogar nesse nível”, analisou Djokovic. Na final deste domingo, ele não apenas desperdiçou somente nove pontos em erros não forçado, contra 28 de Nadal, mas também anotou mais bolas vencedoras do que o oponente (34 a 21).