Nova York (EUA) - Pela 26ª vez na carreira o suíço Stan Wawrinka medirá forças com o sérvio Novak Djokovic, desta vez pelas oitavas de final do US Open deste ano. Os dois não se enfrentam faz três anos e o último duelo entre eles foi justamente no Grand Slam norte-americano, na final de 2016, quando o tenista de Lausanne levou a melhor e ficou com o título.
Embora tenha vencido o último embate, Wawrinka tem um retrospecto nada favorável contra ‘Nole’, amargando 20 derrotas contra apenas cinco vitórias. “Sempre é difícil enfrentar Nole, veremos como vou estar me sentindo daqui dois dias. Costumamos treinar juntos antes de cada Grand Slam e fizemos isso aqui também. Somos bons amigos”, observou o suíço.
Nos Slam foram sete os confrontos e aí o placar é mais apertado, ainda com vantagem do sérvio que leva 4 a 3 sobre o suíço (2 a 1 no US Open). Apesar da dificuldade que terá pela frente, Wawrinka não se abala, pois sabe que conforme vai avançando na chave acabará inevitavelmente cruzando com um 'Big 3'.
“Já enfrentei Novak várias vezes, assim como Roger (Federer) e Rafa (Nadal). Eles estão ganhando torneios desde sempre e se você avança acaba cruzando com um deles. Joguei contra eles muitas vezes e perdi muitas”, observou o atual número 24 do mundo, que tem três títulos de Grand Slam no currículo.
Por conhecer bem as boas devoluções de Djokovic, o suíço sabe que precisará fazer ajustes no serviço. “Estou sacando bem este ano, mas contra Novak sei que não vou fazer 20 aces. Tenho que sacar de maneira diferente e adaptar um pouco meu estilo, pois ele devolve muito bem”, analisou Wawrinka, que chega com a confiança em alta para o duelo.
“Estou me sentindo muito bem e feliz com mais uma vitória, foi uma batalha importante de se vencer. Sinto que estou bem fisicamente e me movimentando bem. Vitórias como essa me dão confiança para o próximo jogo”, encerrou Wawrinka, que vem de três vitórias exigentes no torneio, a última delas contra o também veterano Paolo Lorenzi.