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Equatorianos e cazaques vão para as finais da Davis
07/03/2020 às 09h09

Nur-Sultan (Cazaquistão) - O susto da derrota na primeira partida da série contra a Holanda foi solitário e os cazaques garantiram o triunfo no final com duas vitórias de Alexander Bublik e uma da dupla. Depois de ter vencido seu primeiro duelo no confronto, o tenista de 22 anos e atual 51 do mundo bateu o holandês Robin Haase neste sábado com parciais de 7/6 (7-4) e 6/1, selando a vitória de sua equipe e a classificando para as finais da Copa Davis.

Um pouco mais cedo, a dupla de Andrey Golubev e Aleksandr Nedovyesov abriu o dia e iniciou a virada cazaque, batendo a parceria holandesa de Haase e Jean-Julien Rojer por duplo 6/3. “Estamos muito contentes com o nível que mostramos hoje. Não esperávamos que Haase fosse entrar na dupla e por isso precisamos mudar algumas coisas na tática pouco antes da partida”, comentou Nedovyesov.

“Conseguimos nos concentrar bastante no nosso jogo e felizmente ajudamos nossa equipe a conquistar a vitória”, complementou Nedovyesov. “Sabíamos que não seria fácil, os holandeses são muito fortes e muito experientes. Além do mais, depois do primeiro dia, não sabíamos bem o que esperar”, declarou o capitão Yuriy Schukin. “Foi um confronto duro entre nosso time e o da Holanda, mas conseguimos vencer e estou muito feliz com isso”, comemorou o comandante.

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A dupla equatoriana completou o que Emilio Gomez e Roberto Quiroz fizeram no primeiro dia e fecharam a série varrendo o Japão fora de casa. Gonzalo Escobar e Diego Hidalgo levaram a melhor sobre a parceria de Ben McLachlan e Yasutaka Uchiyama com parciais de 7/6 (7-3) e 6/3, completando assim a surpreendente vitória dos sul-americanos.

“Esses caras trabalharam muito duro e são muito comprometidos em representar o país na Copa Davis, por isso fico muito feliz por eles. Sei todo o esforço que fazem para poder jogar tênis sem muito apoio financeiro. É difícil falar da emoção agora. Quando a última devolução de Uchiyama foi para fora, mal conseguia acreditar no que estava acontecendo”, declarou o capitão Raul Viver, comemorando muito o triunfo equatoriano.

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