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Roger Federer, Novak Djokovic, Rafael Nadal, Wimbledon, Copa Davis" /> fiogf49gjkf0d Roger Federer, Novak Djokovic, Rafael Nadal, Wimbledon, Copa Davis" lang="pt-BR" xml:lang="pt-BR" /> fiogf49gjkf0d Roger Federer, Novak Djokovic, Rafael Nadal, Wimbledon, tênis" /> fiogf49gjkf0d 2014/djokovic/0507_wim_arquivocomfederer2012_int.jpg" /> fiogf49gjkf0d 2014/djokovic/0507_wim_arquivocomfederer2012_int.jpg" />Nada vale mais no tênis do que conquistar Wimbledon. Não é apenas uma questão da centenária história do pioneiro campeonato; ainda há o desafio que a quadra de grama significa no circuito. Para os dois finalistas que pisarão a Quadra Central às 10 horas deste domingo, estará em jogo não apenas a glória, mas também uma pequena rixa pessoal que não é recente.
Djokovic está atrás do bicampeonato em sua terceira final nos últimos quatro anos. Ganhar de Federer numa decisão de Wimbledon é algo que só Rafael Nadal conseguiu até hoje, e ainda assim em suadíssimos cinco sets. De quebra, recolocará o sérvio na liderança do ranking, chance perdida quatro semanas atrás em Paris. Ao começar a temporada 2014, Nole chegou a descartar o suíço da lista de favoritos nos grandes torneios, dizendo que isso agora não dependia mais somente dele.
Perto de completar 33 anos, o que acontecerá em um mês, Federer está perto de mais dois feitos extraordinários. Em sua 25ª final de Grand Slam, tenta aumentar o recorde absoluto para 18 troféus dessa categoria e ainda se tornar o único na história a vencer Wiimbledon por oito vezes, dois anos depois da última conquista. Dias atrás, insinuou mais uma vez que Djokovic simula problemas físicos. O clima estará quente, sem dúvida.
Fato curioso é que Djokovic possui números de primeiro serviço e aces superiores ao de Federer no torneio até aqui. Fez um total de 73 aces (contra 69) e manteve média de 68% e acerto do primeiro saque 9 diante de 66%). Mas há uma notória diferença na eficiência: Federer cedeu apenas um dos 89 games de serviço que realizou, enquanto o sérvio perdeu já oito dos 107. O sérvio ficou cinco horas a mais em quadra para derrotar dois adversários top 20 (Tsonga e Dimitrov), enquanto o suíço tirou dois top 10 (Wawrinka e Raonic).
Depois de trocar o modelo de raquete e contratar o sueco Stefan Edberg como auxiliar técnico, Federer faz novamente uma temporada respeitável. Esta é sua sexta final, em busca do terceiro título, com um total de 41 vitórias em 48 jogos, o que o deixa apenas atrás de Nadal. Esse desempenho o colocará de volta ao terceiro lugar do ranking, posição perdida há exatamente 12 meses.
Aos 27 anos, Djokovic disputa a 13ª final de Grand Slam em busca do sétimo troféu. Carrega para este domingo um incômodo jejum, já que não vence um dos quatro grandes torneios desde o tetra no Australian Open de 2013, tendo perdido chances seguidas em Wimbledon e US Open do mesmo ano e no recente Roland Garros. Integrou o alemão Boris Becker ao grupo de trabalho e assim teremos um reencontro entre Becker e Edberg numa final de Wimbledon. Os dois, que decidiram o troféu três vezes nos anos 1980, estarão agora na arquibancada.
O título vale a pequena fortuna de 1,76 milhões de libras (perto de R$ 6,7 milhões), exatamente o dobro do que levará o vice. O confronto direto marca 18 vitórias de Federer e 16 de Djokovic, com pequena vantagem do suíço nos jogos de Slam (6 a 5) e nos duelos desta temporada (2 a 1). Também ganhou o único confronto na grama, em Wimbledon de 2012. O sérvio só leva a melhor em finais vencidas, com 5 a 4, incluindo as duas mais recentes, em Indian Wells deste ano e Finals de Londres de 2012.