Londres (Inglaterra) - Cerca de um mês depois de ter atuado na edição inaugural da Batalha dos Britânicos em Londres e de alcançar a semifinal da competição, Andy Murray participa da segunda edição do evento, que terá um novo formato, com disputa por equipes.
Com o iminente retorno das competições oficiais nas próximas semanas, o ex-número 1 do mundo modificou um pouco a estratégia e pretende jogar apenas partidas de duplas nesta semana. Ele já estreia nesta terça-feira, ao lado da jovem de 21 anos Jodie Burrage, na partida de duplas mistas contra Joe Salisbury e Emma Raducanu.
"Ainda estou tentando me preparar para jogar em Nova York", disse Murray ao The Times. "Seria bom disputar algumas partidas competitivas para ganhar ritmo e tudo mais, mas seriam muitos jogos nesta semana e eu não quero correr nenhum risco com os torneios nos Estados Unidos daqui a algumas semanas. No momento, estou treinando em quadra quatro dias por semana".
+ Mesmo apreensivo, Murray diz que irá a Nova York
+ Batalha dos Britânicos terá sua segunda edição
+ Para Murray, novo calendário da ATP não é seguro
Atualmente ocupando o 129º lugar do ranking, Murray não disputa uma competição oficial desde novembro do ano passado, quando atuou pela Copa Davis. O britânico sofreu uma pubalgia e precisou desistir dos torneios do início da temporada. A volta às quadras para a disputa de exibições só aconteceria no mês passado.
O experiente jogador de 33 anos também comentou sobre uma eventual antecipação da viagem para os Estados Unidos, mas explica que o aumento no número de casos de Covid-19 no país e a insegurança a respeito do calendário foram os motivos que o fizeram deixar essa possibilidade de lado.
"Eu estava pensando em talvez viajar um pouco antes para poder treinar com o clima quente, mas então você aumenta o risco de pegar o vírus, o que significa que você não pode potencialmente treinar ou viajar por algumas semanas, o que poderia colocar [a participação no] Grand Slam em dúvida. Então, tive que mudar meu pensamento", comentou Murray.
"Espero que o US Open possa acontecer e que tudo esteja bem. Mas se não der, eu também estou bem com isso. Não é como se eu estivesse dizendo que devemos seguir em frente. Desde que seja seguro para os jogadores, precisamos tentar voltar a competir quando for seguro".