Nova York (EUA) - Invicto na temporada, o sérvio Novak Djokovic alcançou sua 24ª vitória seguida ao bater o bósnio Damir Dzumhur na última segunda-feira, em duelo válido pela primeira rodada do US Open. Embora queria continuar vencendo, o número 1 do mundo afirma que manter a série de triunfos não é prioridade e que foca mais em vencer sempre seu próximo oponente.
“Não penso na minha sequência mais do que deveria, se fizesse isso eu estaria adicionando pressão que não preciso. Ser pressionado faz parte da profissão e tento aceitar, mas também busco focar em cada jogo individualmente, me forço pensar apenas no presente. O que preciso fazer para vencer este jogador, neste dia”, observou o tenista de Belgrado.
Ao analisar a partida, Djokovic se mostrou contente com a intensidade e só lamentou a oscilação no segundo set. “Joguei muito bem no primeiro, mas no segundo perdi a concentração e me isso me irritou um pouco. Gritei porque essas emoções estão sempre lá independentemente do estádio estar vazio. Sempre mostro a minha intensidade e energia em quadra e às vezes as minhas reações não são muito positivas, mas procuro sempre a recuperação”, analisou o sérvio.
“Estava gritando no meu banco, não é a primeira vez nem será a última (risos). Fiquei frustrado com meu jogo, com meus golpes. Acho que assim deixei minha frustração sair. Não é a reação que eu mais gosto, mas como eu disse, essas são as emoções que sempre trago comigo e às vezes essas coisas podem acontecer”, complementou o líder do ranking.
Djokovic também falou sobre os problemas que enfrentou com o tempo para sacar e reclamou da falta de comunicação com os tenistas. “De novo, é algo que me preocupa e que me incomodou muito. Jogamos em um certo ritmo durante o torneio de Cincinnati e dois dias depois temos uma regra diferente em relação ao relógio, sobre a qual nada nos foi dito. Isso para mim é inaceitável e injusto”, finalizou.