Nova York (EUA) - Marcada para acontecer logo após o duelo entre Andy Murray e Yoshihito Nishioka, a estreia da norte-americana Serena Williams demorou para começar, já que a partida anterior demorou mais de 4h. Apesar de ver o britânico largar atrás no placar, a ex-número 1 não escondeu sua torcida por ele, mesmo que assim tivesse que esperar mais para entrar em quadra.
“Quando você está esperando uma partida e alguém está ganhando por 2 sets a 0, a coisa normal é apoiar a pessoa que está na frente, para que possa entrar em quadra o mais rápido possível. No entanto, desta vez eu estava torcendo para Andy o tempo todo, eu realmente queria que ele ganhasse”, afirmou Serena, que bateu a compatriota Kristie Ahn com parciais de 7/5 e 6/3.
“Estou muito feliz por ele, adoro sua coragem e sempre gostei muito disso, mesmo antes de jogarmos em duplas juntos. Sempre disse que Andy me faz lembrar de mim mesma, por isso sou uma grande fã. Sei bem como é estar por baixo, estar machucada e não poder jogar nada. Foi uma vitória muito valente para ele”, complementou a caçula das irmãs Williams
Ao ser questionada sobre a proposta da criação de uma entidade paralela para defender os jogadores, Serena adotou discurso mais cauteloso. “Gostaria de saber do que se trata esta nova organização antes de dar uma opinião, não posso comentar a menos que compreenda profundamente o assunto. Obviamente estarei sempre no mesmo time que Djokovic, embora ainda tenha que esperar para responder a essa pergunta”.
Com a vitória na estreia, sua 102ª no torneio, a norte-americana bateu o recorde de tenista com mais triunfos no US Open de Chris Evert. “É algo estranho, sinto que sempre que venho aqui me dizem que bati um novo recorde. Acho que não valorizo muito esses dados, o que é uma pena, mas estou no meio de um Grand Slam e não é hora de focar nos recordes, agora estou pensando em ganhar o torneio”, finalizou.
