Nova York (EUA) - Depois de amargar eliminações no quinto set em suas duas últimas aparições no US Open, desta vez o canadense Denis Shapovalov conseguiu levar a melhor e assim voltou a superar a terceira rodada no Grand Slam norte-americano, igualando assim a campanha de 2017, sua melhor até então na competição.
“Estou muito, muito feliz por ainda estar vivo, sinto que escapei por pouco hoje. Estou ansioso pelo próximo jogo”, afirmou o canhoto canadense, que chegou a ver o norte-americano Taylor Fritz sacar para o jogo no quarto set, mas conseguiu se salvar e venceu o duelo de duas viradas com o placar final de 3/6, 6/3, 4/6, 7/6 (7-5) e 6/2.
Shapovalov acredita que as experiências nos anos anteriores o ajudaram a vencer. “Foi uma partida de altos e baixos, não comecei bem e perdi o primeiro set, depois melhorei, venci o segundo e estive em vantagem no terceiro, mas então ele se recuperou. Foi uma gangorra ali. No quinto set, senti a experiência dos últimos dois anos, perdendo em cinco sets, fez um pouco a diferença”.
Para o canadense, a longa paralisação do circuito tem sido um fator extra para lidar nestes primeiros torneios. “Não joguei nenhuma exibição, ou qualquer evento durante a paralisação, mas treinei muito nos últimos quatro, cinco meses. Definitivamente o lado mental pesa nesse retorno, mas também tem o físico”, observou o atual 17 do mundo.
“Como eu disse, quatro ou cinco meses de treinamento não o deixam realmente preparado para um Grand Slam. Mergulhar em um torneio assim é complicado e não é fácil para o corpo. Estou muito feliz por estar lutando contra isso. Na verdade, muito feliz com a forma como meu corpo está hoje”, finalizou o canadense de 21 anos, que terá pela frente o belga David Goffin.
