Paris (França) - Mais um problema para Rafael Nadal administrar em Roland Garros. Depois de muitos anos, os organizadores trocaram o fornecedor de bolas, da Babolat para a WIlson, e o que se espera é que isso ajude mais os tenistas que golpeiam com menos topspin.
Segundo o ex-profissional Javier Frana, em entrevista ao site Punto de Break, a bola é mais dura do que a anterior e não salta tanto, parecendo perder mais velocidade no ar. "Me intriga saber se Nadal vai se sentir cômodo com ela, já que parece difícil fazê-la quicar alto com o uso do topspin", opinou.
A bola Roland Garros desenvolvida pela Wilson tem maior durabilidade e resistência, mas exatamente por isso tem o quique mais baixo. "Se considerarmos que estamos agora no outono, com o clima mais frio e úmido, é bem provável que o piso estará mais pesado e isso tudo penaliza quem gosta de usar o topspin".
Se isso se confirmar, não apenas Nadal mas o austríaco Dominic Thiem teriam maior dificuldade, já que usam muito esse recurso nas trocas de bola. Por outro lado, quem bate mais reto, como Novak Djokovic, Daniil Medvedev ou Alexander Zverev, podem tirar vantagem.
