Miami (EUA) - Em uma temporada marcada pela paralisação do circuito por causa do coronavírus, o congelamento do ranking e mudanças na forma de computar os pontos em um período bastante distinto do tênis mundial, a ATP fechou o seu ranking de 2020 nesta segunda-feira, logo após o encerramento dos dois últimos challengers do ano.
O top 100 permaneceu praticamente intacto, contando apenas com a volta do espanhol Roberto Carballes, que com o vice em Campinas ganhou cinco colocações e foi para o 97º lugar. Pior para o eslovaco Andrej Martin, que foi um dos ultrapassados e assim acaba o ano fora dos 100 melhores do mundo.
Recordista de temporadas terminadas na liderança, igualando a marca do norte-americano Pete Sampras, o sérvio Novak Djokovic pela sexta vez na carreira fecha um ano como número 1 do mundo. Logo atrás aparece o espanhol Rafael Nadal, que pela 12º vez termina entre os dois melhores do ano, um recorde no circuito.
Duas caras novas marcaram o top 10 neste fim de ano. Uma delas é o russo Andrey Rublev, fechando uma temporada na qual conquistou cinco títulos na oitava colocação. O outro é o argentino Diego Schwartzman (9º), que teve um 2020 bastante consistente. Ambos se classificaram para o ATP Finals e disputaram o torneio que reúne os oito melhores do mundo pela primeira vez.
Cinco jogadores com 24 anos ou menos terminaram no top 10, algo que não acontecia desde 2009, liderados pelo número 4 do Mundo Daniil Medvedev (24), que venceu o ATP Finals. Os demais jogadores desta idade foram o número 6 Stefanos Tsitsipas (22), o número 7 Alexander Zverev (23), o número 8 Rublev (23) e o número 10 Matteo Berrettini (24).