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Corretja: 'Djokovic não deve se pressionar pelo ouro'
21/07/2021 às 15h45

Madri (Espanha) - Em sua quarta participação olímpica, o sérvio Novak Djokovic chega em Tóquio como principal favorito e na busca pela inédita medalha de ouro. Apesar de concordar que o atual número 1 do mundo seja o nome a ser batido nos Jogos, o espanhol Alex Corretja acredita que o tenista de Belgrado não tenha que se pressionar excessivamente por essa conquista.

“Ele é o homem a ser derrotado e muitos vão querer vencê-lo. Tem que pensar passo a passo porque o nível é muito alto e também é em melhor de três sets. Precisamos ver a chave. Não acho que não deveria se pressionar pelo ouro e não ficaria desapontado se ele não ganhar”, disse o ex-tenista profissional espanhol em entrevista ao Punto de Break.

Corretja não vê problemas na sequência de jogos para Djokovic, que vem de duas exigentes conquistas de Grand Slam em Roland Garros e Wimbledon. “Se decidiu ir é porque tem energia suficiente para fazê-lo e sente isso em seu coração”, observou o espanhol.

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“Não acho que precise provar nada, ele é o número 1 do mundo, tem 20 Grand Slams, é o tenista com mais semanas como o número 1. Se estiver 100% terá grandes chances. Por não ser a melhor de cinco sets, isso abre um pouco o leque para tenistas como Daniil Medvedev ou Alexander Zverev, que também mostraram que podem se sair muito bem neste tipo de torneio”, complementou.

O espanhol também falou sobre as diversas ausências nos Jogos e falou que para ele disputar as Olimpíadas é uma prioridade, embora entenda pontos de vista diferentes. “Acho que eles deveriam ir para as Olimpíadas. Da minha parte, não haveria dúvidas, embora devamos separar os diferentes casos”, observou Corretja.

“O tênis tem uma programação muito apertada, em comparação com outros esportes. Temos os quatro Slams, que são difíceis e você pode não se sentir bem fisicamente dependendo do momento e por isso pode acabar decidindo não competir”, acrescentou o espanhol, lembrando ainda que há o jet-lag e condições diferentes, sem falar que para alguns os pontos e o dinheiro do circuito podem fazer falta.

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