São Paulo (SP) - Não foi desta vez que o paulista João “Feijão” Souza conseguiu chegar à sua primeira final da carreira. O número 2 do país parou nas semifinais do Brasil Open, neste sábado, caindo diante da sensação do torneio, o italiano Luca Vanni, de 29 anos e saído do quali, que levou a melhor na apertada batalha de três sets.
A torcida voltou a empurrar Feijão, o ajudou diretamente a vencer o segundo set, mas não foi o suficiente para levá-lo à decisão. “Sem palavras, foi mais um dia que eles me deram apoio muito forte, foi muito bom jogar nessa semana aqui”, declarou o paulista de Mogi das Cruzes, que voltará ao top 100 com sua campanha no torneio.
Seu próximo compromisso será no Rio Open, enfrentando um atleta vindo do qualificatório. “O quanto mais rápido chegar lá melhor, tenho que pensar no torneio seguinte. No circuito é matar um leão por dia e não dá para ficar pensando no passado”, observou Feijão, que agora tem três semifinais de ATP no currículo e derrotas em todas.
O paulista destacou o bom saque de Vanni no duelo entre eles, tendo poucas chances durante a partida inteira. “Eu não tive nenhum break até o 5/4 (do segundo set), joguei pressionado o tempo inteiro”, comentou Feijão, que lamentou não ter confirmado a quebra de vantagem que obteve no set final. “No terceiro, a chance que tive foi no 4/3, mas não consegui e tenho que dar o mérito para ele”, comentou.
Apesar da derrota, Feijão mostrou poder de reação. Ele perdeu o primeiro set e chegou a ficar a um ponto de perder o jogo no segundo. Para o paulista, um dos fatores que o levou a equilibrar mais o embate na segunda parcial foi jogar um pouco mais atrás no saque do italiano “Lutei nos match-points, mas não foi o suficiente hoje”, lamentou.
“Hoje peguei um cara do tipo que não gosto de enfrentar, um tipo de jogo que me bota pressão, é este jeito q eu gosto de jogar. Ele me dominou o jogo inteiro, me deu poucos pontos de graça”, finalizou o paulista de Mogi das Cruzes.
