Nova York (EUA) - Com seus apenas 18 anos de idade, a britânica Emma Raducanu já pode dizer que é finalista de Grand Slam. O feito obtido no US Open deste ano, de onde saiu do quali e venceu todos os jogos até então sem perder um set sequer, surpreende até a própria tenista, que sonhava com coisas grandes, mas não esperava alcançá-las tão cedo.
“É uma surpresa, não consigo acreditar. Tem sido uma loucura acima de tudo. Significa muito estar aqui nesta situação. Eu obviamente queria jogar Grand Slams, mas não sabia quando isso aconteceria. Estar em uma final assim nesta fase da minha carreira, não tenho palavras para descrever”, comentou a atual 150 do mundo.
Sua adversária na final será a também novata Leylah Fernandez, apenas um ano mais velha e uma conhecida de algum tempo. “Acho a primeira vez que nos vimos foi no Orange Bowl, tenho certeza que eu tinha menos de 12 anos. Nós nos encontramos porque eu nasci em Toronto e ela era canadense, então meio que tivemos uma pequena amizade naquela época”, falou a britânica.
As duas ainda não se enfrentaram como profissionais, mas já duelaram uma vez no juvenil de Wimbledon. “Obviamente ambas avançamos muito em relação aos nossos jogos e como pessoas desde então. Tenho certeza de que será extremamente diferente de quando nos encontramos pela última vez”, falou Raducanu, que também analisou vitória sobre a grega Maria Sakkari na semi.
“Sempre achei que seria uma partida muito difícil, Sakkari é uma jogadora incrível, provavelmente uma das melhores atletas do circuito. Eu sabia antes que teria que mostrar meu melhor tênis se quisesse uma chance. Honestamente, acho que joguei meu melhor tênis hoje, especialmente aqui em Nova York. Sabia que precisava ser super agressiva e consegui”, disse a britânica.
Questionada sobre qual seu troféu favorito até então, a jovem britânica não teve grande dificuldade para escolher. “É de um torneio de US$ 25 mil Pune há dois anos. Este é provavelmente o meu maior título até agora”, declarou Raducanu, que não esconde a felicidade de ser capaz encarar as melhores do mundo e poder vencê-las. "Honestamente, não posso acreditar e estou muito orgulhosa por ter passado por momentos tão difíceis em todas as minhas batalhas”, finalizou.