Londres (Inglaterra) - Antes de embarcar em um avião para a Austrália, o britânico Andy Murray está tentando receber uma dose de reforço da vacina contra a Covid-19. Cinco vezes vice-campeão do Australian Open, ele não tinha vaga assegurada na chave principal, mas nesta quinta-feira recebeu um convite da organização e estará em ação nas quadras do Melbourne Park em janeiro de 2022.
Em entrevista ao Eurosport, o ex-número 1 do mundo voltou a comentar sobre a possível ausência do sérvio Novak Djokovic nos torneios australianos por falta da vacina. “Sim, eu ficaria surpreso com isso porque acredito que a vacina é segura. Sei que algumas pessoas estão dizendo que não são eficazes porque agora precisam receber mais doses para ajudar contra as novas cepas e tudo mais”, respondeu Murray.
“Mas acho que isso acontece com muitas doenças e enfermidades, como a gripe, por exemplo. São oferecidas vacinas contra a gripe todos os anos e elas são ligeiramente ajustadas, apenas para tentar reduzir o risco. Eu acredito que as vacinas são seguras e eficazes, então sim, eu ficaria surpreso se ele não fosse por esse motivo”, complementou o britânico de 34 anos e atual 134 do mundo.
Contudo, por causa do tempo cada vez mais escasso para os torneios australianos, Murray não tem tanta certeza que Djokovic irá. “Acho que está ficando muito perto agora e não sabemos exatamente o que está acontecendo, mas você pode supor que ele está potencialmente relutante em fazer isso. Então se eu soubesse amanhã que ele não iria, eu ficaria surpreso? Não, eu não ficaria", finalizou o britânico