Melbourne (Austrália) - As autoridades da imigração australiana estão investigando um tenista e um árbitro que também teriam entrado no país sem vacinação completa e se valido de uma exceção permitida pela Tennis Australia, organizadora do Grand Slam que começa dia 17.
Segundo o diário The Age, os dois também obtiveram autorizações médicas para entrar no país, em caso muito semelhante ao do sérvio Novak Djokovic, já que a alegação apresentada foi o fato de ter contraído Covid-19 há menos de seis meses.
No entanto, o tenista e o juiz, que ainda não tiveram seus nomes divulgados, teriam apresentado documentação mais robusta. Fontes ouvidas pelo diário afirmam que a única prova apresentada por Djokovic foi um atestado, em papel timbrado da Tennis Australia e assinado por apenas um médico, que confirmava a recente infecção. As autoridades teriam considerado isso insuficiente e barraram o líder do ranking.
O tenista e o árbitro serão investigados e poderão também ser deportados caso sejam constatadas irregularidades, conforme afirmou a ministra do Interior, Karen Andrews. "Estou ciente dessas investigações e caso o controle de fronteira não obtiver confirmação, serão tomadas as medidas cabíveis", afirmou.