Miami (EUA) - A Associação masculina (ATP) aguardou o desfecho do caso Novak Djokovic na luta para entrar em Melbourne para se pronunciar. A entidade afirmou acreditar que o sérvio cumpriu as exigências e isentou-se de responsabilidade na questão de vistos apesar de esclarecer que manteve contato constante com a Tennis Australia.
Salientou prejuízo para todas as partes, especialmente na preparação do número 1 para o Australian Open, se disse satisfeita com a liberação de Djokovic após a audiência desta segunda-feira e por fim reforçou que a entidade recomenda aos tenistas que se vacinem. E faz um alerta: cada vez mais será necessária a vacinação para as viagens pelo circuito.
Leia a íntegra do comunicado:
"A ATP respeita completamente os sacrifícios que o povo da Austrália tem feito desde o surgimento da Covid-19, assim como as políticas de imigração que têm sido adotadas. Complicações nos últimos dias relacionadas a tenistas entrando na Austrália, no entanto, priorizam a necessidade de deixar mais claras a comunicação e a aplicação das regras.
Ao viajar para Melbourne, é evidente que Novak Djokovic acreditava que havia garantido a necessária exceção médica para se adequar às regras de entrada. A série de eventos que levaram à audiência de segunda-feira causou danos para todas as partes, incluindo o bem estar e a preparação de Novak para o Australian Open.
Os pedidos de exceção médica do jogador foram feitos independente da ATP, porém mantivemos contato constante com a Tennis Australia na tentativa de esclarecer esse processo. Vemos de boa forma o desfecho da audiência desta segunda-feira e esperamos entusiasmadas semanas de tênis à frente.
De forma geral, a ATP continua a recomendar fortemente a vacinação para todos os jogadores do circuito, o que acreditamos seja essencial para nosso esporte caminhar nesta pandemia. Isso é baseado em evidência científica que provoca benefícios para a saúde e cumpre com as regras de viagens internacionais, a qual antecipamos que serão cada vez mais estritas com o tempo. Acreditamos que 97% dos top 100 estejam vacinados diante do Australian Open deste ano".