Rio de Janeiro (RJ) - Segundo mais bem cotado ao título no Rio Open, o norueguês Casper Ruud acabou não entrando em quadra nesta quinta-feira para fazer sua estreia no torneio. Entrando direto na segunda rodada, ele teve uma lesão abdominal na final do ATP 250 de Buenos Aires, na semana passada, não se recuperou a tempo e preferiu não forçar ou arriscar um agravamento.
“Foi uma movimentação na final da semana passada contra Diego (Schwartzman), fui para um drop e senti alguma coisa como uma torção no abdome. Tentei de tudo para estar pronto para hoje, o torneio me deixou estrear só na quinta-feira, mas não foi tempo suficiente. Queria jogar de novo no Rio, onde já tive sucesso antes, mas tenho que pensar no futuro e não quero piorar minha situação”, explicou Ruud.
Vindo de 15 vitórias consecutivas no saibro, o norueguês de 23 anos não perde neste piso desde a terceira rodada de Roland Garros do ano passado, superado pelo espanhol Alejandro Davidovich Fokina. Atual 8 do mundo, Ruud espera ir mais longe em Paris nesta temporada e fará de tudo para se manter dentro do top 10.
“É um ano excitante e espero poder manter o ranking e melhorar como jogador. Ano passado entrei no top 10 e foi uma coisa muito legal. Quero ficar lá por mais outros anos, mas sei que é difícil e tem muita gente atrás querendo me tirar de lá. Também quero ir longe nos Grand Slam e Roland Garros é um dos meus principais objetivos”, contou o norueguês, projetando as metas para 2022.
A vaga de Ruud na chave ficou com o espanhol Roberto Carballes Baena, que entrou na disputa como lucky-loser, e enfrenta o argentino Francisco Cerundolo nesta quinta-feira na Quadra Guga Kuerten.