Rio de Janeiro (RJ) - Depois de garantir pela sexta vez um lugar nas semifinais do Rio Open, o mineiro Bruno Soares vai atrás de uma inédita final no torneio. Um dos trunfos para o duplista brasileiro pode ser as condições de jogo em 2022, em que ele disputou partidas à tarde e de quebra viu a bola do evento ser trocada, acabando com um grande problema para ele.
“Jogar de dia está me ajudando porque tenho um pouco de dificuldade à noite. Essa bola nova é melhor para mim, é mais pesada e isso me ajuda. A outra de antes voava muito e não encaixava com meu jogo, que é bem reto e isso me ajuda a controlar melhor os golpes, principalmente a devolução. O que eu mais perdia nos anos anteriores era a devolução e isso me deixa bastante desconfortável”, falou Bruno.
O mineiro comemorou ter conseguido fechar a vitória sobre Benoit Paire e Albert Ramos poucos minutos antes da chuva. “Foi um timing maravilhoso, escapamos de mais uma espera para voltar. Isso é sempre complicado, ainda bem que aproveitamos o momento bom para vencer em sets diretos”, comentou Soares, que analisou o seu desempenho ao lado do britânico Jamie Murray na partida.
“Ontem eles começaram muito distraídos e acabamos abrindo uma boa vantagem e apesar deles terem devolvido um dos breaks no final, nós estávamos com dois na frente e ganhamos. Hoje a história foi diferente, eles entraram mais ligados e a quadra estava mais pesada, foi mais difícil de se impor, mas jogamos super sólido e fizemos nossa parte. Fechamos bem a rede e definimos os pontos que precisávamos. Estamos jogando bem, de Rio Open acho que é o melhor que estou jogando”, disse Bruno.
Nas semifinais, Soares e Murray medirão forças com o argentino Horacio Zeballos e o espanhol Marcel Granollers, que contaram com a desistência dos espanhóis Carlos Alcaraz e Pablo Carreño para avançar. “Eles são os cabeças de chave 1 e atuais campeões. Acho que joguei umas cinco vezes com eles só depois da pausa pela pandemia, foram todos jogaços e espero mais um amanhã”, finalizou o mineiro.
