Miami (EUA) - Depois de mais uma crise emocional em Indian Wells, onde se perdeu depois que uma torcedora gritou contra ela, finalmente Naomi Osaka começou um tratamento para controlar a depressão e a ansiedade.
"Finalmente me decidi a conversar com uma terapeuta", contou Osaka em Miami. A japonesa revelou sofrer no ano passado com problemas emocionais desde o US Open de 2018. Abandonou a segunda rodada de Roland Garros, onde havia anunciado que não daria entrevistas, e sequer foi a Wimbledon.
A sugestão foi da irmã Mari. "Dei esse passo porque minha irmã estava muito preocupada comigo. A psicóloga me indicou algumas estratégias e estou me dando conta que são úteis. Estou feliz por haver gente ao meu redor que me leve na direção certa".
Questionada quais serão essas dicas, Osaka deu exemplo da respiração. "Agora, quando me vejo nessas situações (estressantes), respiro profundamente", contou.
Osaka destacou ainda o papel do treinador Wim Fissette. "Ele está me levando pelo caminho certo e me disse que eu precisava de alguém para cuidar do meu bem estar. Se conseguir alguém que me ajude em 0,5%, isso já vale a pena. A parte mental é muito importante".
A vitória sobre Angelique Kerber na quinta-feira lhe deu "uma injeção de confiança" e neste sábado Osaka tentará vaga nas oitavas diante da tcheca Karolina Muchova. Como ela defende as quartas do ano passado, ainda está em prejuízo no ranking.