Nova York (EUA) - As esperanças do sérvio Novak Djokovic de poder jogar o US Open deste ano sofreram mais um duro golpe. Segundo informa o The Guardian, a organização do torneio confirmou nesta quarta-feira que respeitará as regras do governo dos Estados Unidos sobre a vacina contra a Covid-19.
Os EUA exigem que os estrangeiros estejam totalmente vacinados contra para entrar no país, o que significa que Djokovic não terá sua entrada liberada a não ser que resolva se vacinar. Como já afirmou antes que não pretende mudar sua decisão sobre a imunização, ele não deverá competir em Nova York.
“O US Open não tem uma obrigação de vacinação para os jogadores, mas respeitará a posição do governo dos EUA em relação às viagens ao país para cidadãos não-americanos não vacinados”, disse um comunicado da organização.
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Campeão de Wimbledon semanas atrás, o sérvio já não pôde competir no primeiro Grand Slam da temporada, o Australian Open, enfrentando problemas com a imigração do país, em um imbróglio que acabou lhe rendendo uma extradição. Contudo, Novak acredita que possa contornar o ocorrido para voltar a competir por lá em 2023.
Três vezes campeão do US Open, o sérvio aparece na lista de inscritos divulgada nesta quarta-feira, mas nada indica que conseguirá entrar em solo norte-americano e assim ficará de fora de mais um Slam. Neste ano ele só pode competir em Wimbledon e Roland Garros, que não exigiam comprovante de vacinação. Em Paris, bastava apresentar exame negativo para Covid-19, enquanto Wimbledon não teve restrições, apenas retirando da disputa quem eventualmente testasse positivo durante a competição.