Nova York (EUA) - Depois de sair do quali para a conquista do US Open, no ano passado, a britânica Emma Raducanu teve uma história bem diferente desta vez e agora sequer conseguiu passar da primeira rodada, caindo diante da francesa Alizé Cornet na última terça-feira. Apesar do descontentamento com o resultado, a jovem tenista quer seguir em frente e acredita na volta por cima.

“Obviamente é muito decepcionante, muito triste por sair daqui, é provavelmente o meu torneio favorito. Mas também, de certa forma feliz porque agora tenho uma tela em branco. Vou descer no ranking e buscar meu caminho de volta”, afirmou a britânica de 19 anos, que perderá pelo menos 70 posições no ranking e sairá do top 80.

“De certa forma o alvo estará um pouco longe das minhas costas. Com certeza estou desapontada por perder na primeira rodada. Mas também quero dar o crédito para Alizé, que jogou muito bem. Foi uma partida muito difícil contra uma jogadora muito experiente”, analisou Raducanu.

Apesar da eliminação e da queda no ranking que virá, a britânica mantém o lado positivo para a sequência do circuito. “Tenho feito um trabalho muito bom nas últimas seis semanas e estou ansiosa para conseguir fazer mais semanas assim de forma consistente, então veremos o que acontece”, observou a jovem tenista.

Raducanu garantiu que o atendimento médico recebido em quadra durante a partida não foi nada de mais. “Tive algumas bolhas ao longo das semanas nos Estados Unidos, mas acho que isso se deve apenas à umidade e outras coisas", explicou a britânica, que também falou ter enfrentado problemas com o vento para sacar, principalmente na hora do toss.

Convivendo com constantes trocas de técnico desde o título do US Open no ano passado, ela trabalhou nas últimas semanas com o russo Dmitry Tursunov e apesar de ter se mostrado contente com a parceria, não garantiu sua permanência. “Tivemos umas boas seis semanas aqui nos EUA, mas eu realmente não pensei sobre isso, para ser honesta”.