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Azarenka minimiza polêmica do fim contra Kostyuk
02/09/2022 às 12h34

Nova York (EUA) - O tradicional cumprimento entre tenistas ao final de uma partida foi praticamente inexistente após a vitória da bielorrussa Victoria Azarenka para cima da ucraniana Marta Kostyuk, que apenas esticou a raquete e nem se virou para dar as mãos para a vitoriosa por causa do momento vivido entre as duas nações, com Belarus apoiando a Rússia na invasão da Ucrânia.

Ex-número 1 do mundo, Vika preferiu colocar panos quentes no assunto e não quis polemizar. “Não fiquei surpresa e também não acredito que seja muito importante. Sempre aperto a mão das minhas adversárias. Eu tive a mesma situação com (Dayana) Yastremska em Washington. Apenas sigo em frente. Não posso forçar ninguém a apertar minha mão. É a decisão delas”, falou a bielorrussa.

“Como isso me fez sentir? Não é a coisa mais importante do mundo agora. Se Marta quiser falar comigo, como me mandou mensagem ontem e respondi, estou aberta a qualquer momento para ouvir, tentar entender e simpatizar. Acredito que a empatia em momentos como esse é muito importante, não devemos esquecer que somos todos humanos e devemos tratar uns aos outros dessa maneira” acrescentou.

Azarenka garantiu que sempre se mostrou aberta a discutir esses assuntos nos bastidores com as ucranianas, mas acredita que não pode ser forçado. “Existe uma espécie de sensibilidade. Já me disseram que não é um bom momento. Não tenho e nunca tive uma relação próxima com Marta. Eu obviamente sabia quem ela era, mas nunca treinamos ou conversamos”, falou a bielorrussa.

“Em março, quando tudo estourou, entrei em contato com todos os jogadores ucranianos que conheço pessoalmente e tenho um bom relacionamento. Mas não sinto que me forçar a falar com alguém que talvez não queira falar comigo por diferentes razões é a abordagem correta”, complementou Vika, deixando as portas abertas para uma eventual conversa com Kostyuk.

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