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WTA exige resolução do caso Peng para voltar à China
06/01/2023 às 04h12

Londres (Inglaterra) - O retorno dos torneios WTA à China dependerá de uma resolução para a questão de Shuai Peng. A dirreção do circuito feminino disse à Reuters na quarta-feira que ainda não se encontrou pessoalmente com a chinesa ex-número 1 do mundo em duplas desde que ela brevemente desapareceu após acusar Zhang Gaoli, ex-vice-primeiro-ministro chinês, de agressão sexual.

Sua postagem nas redes sociais logo foi removida da internet do país. Mais tarde, ela disse que foi "um enorme mal-entendido" e que estava se aposentando do tênis. O caso ganhou proporções internacionais, com uma série de protestos cobrando sua segurança. Outra sequela foi a suspensão dos torneios na China por parte da WTA, uma decisão que custou centenas de milhões de dólares.

Um calendário provisório de torneios de 2023 divulgado no final do ano passado listava a programação da WTA até setembro, mas não havia clareza sobre os eventos a serem realizados na China. “Não houve nenhuma mudança na posição da WTA em um retorno à China e apenas confirmamos nosso calendário de 2023 até o US Open”, disse a WTA em comunicado.

“Um retorno exigirá uma resolução para a situação de Peng, na qual ela deu um passo ousado ao divulgar publicamente a acusação de que foi abusada sexualmente por um líder do governo chinês. Pedimos investigação formal sobre as alegações pelas autoridades apropriadas e uma oportunidade para a WTA se encontrar com Peng, em particular, para discutir sua situação”, acrescentou.

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