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Iga rechaça pressão por defesa de títulos e pontos
14/02/2023 às 18h50

A número 1 do mundo inicia em Doha uma período de defesa de seis conquistados no ano passado

Foto: Arquivo

Doha (Qatar) - Líder do ranking mundial, Iga Swiatek volta ao circuito nesta semana para a disputa do WTA 500 de Doha. E o torneio inicia uma sequência de defesa de grandes títulos que a polonesa conquistou no ano passado, quando o evento era um WTA 1000. Ela ganhou seis títulos seguidos, emendando troféus de Indan Wells, Miami, Stuttgart, Roma e Roland Garros e disparou na liderança do ranking. Aos 21 anos e de volta ao palco que deu início à série de 37 vitórias, ela rechaça a pressão pela defesa dos títulos e dos pontos.

"Sinceramente, não estou muito focada em defender os títulos, porque sinto que cada ano e cada torneio tem uma história diferente. Então, não faz sentido para mim pensar no torneio do ano passado e comparar com o deste ano. Muita coisa pode acontecer em um ano", disse Swiatek, que só terá os pontos de Doha do ano passado descontados em 27 de fevereiro, após o primeiro WTA 1000 da temporada em Dubai.

"Eu só quero começar este torneio como qualquer outra jogadora. Todas nós começamos do mesmo ponto. São quatro partidas para ser campeã, e muitos obstáculos para superar. Eu só quera estar focada na próxima partida. E nem estou pensando tanto na chave e em que enfrentaria nas próximas rodadas. Para mim, apenas a estreia importa agora", acrescenta a polonesa, que estreia nesta quarta-feira contra a norte-americana Danielle Collins, por volta de 12h30 (de Brasília).

Atualmente com 10.485 pontos no ranking, Swiatek tem uma vantagem confortável para a segunda colocada Aryna Sabalenka. São mais de 4.300 de diferença. Ela foi perguntada sobre a pressão para tentar manter a liderança. "Depende. Às vezes com certeza você pode sentir a pressão, porque todas as adversárias querem jogar melhor contra você. Mas, por outro lado, na maioria das vezes sinto o mesmo. Há momentos em que sinto que há muito peso em meus ombros, mas na maioria das vezes sinto que ainda sou a mesma jogadora que quer apenas melhorar".

Primeiro ano com Wiktorowski

Ainda nas comparações com a temporada passada, ela avaliou o primeiro ano de trabalho com o técnico Tomasz Wiktorowski. "No ano passado, o trabalho com meu treinador estava apenas começando e estávamos aprendendo a trabalhar juntos. Tive desafios diferentes, mas minha mentalidade é a mesma. Além disso, a experiência que tive no ano passado está me ajudando, porque conheço muito bem as condições, o estádio e as instalações. Sinto que sou mais experiente".

'Eu precisava reiniciar', diz a número 1 
Eliminada por Elena Rybakina nas oitavas de final do Australian Open, a líder do ranking falou sobre como foi sua recuperação e preparação para a sequência da temporada. "Na verdade, tudo o que eu precisava era reiniciar um pouco. Sei o que fiz de errado no Australian Open e queria me concentrar em diminuir minhas expectativas e não que eu fosse jogar perfeitamente o tempo todo. A última temporada foi tão atípica, na verdade, que pode bagunçar um pouco a sua cabeça (sorrindo). Então, eu realmente queria colocar os dois pés no chão e focar no trabalho que tenho que fazer na quadra. Diria que foi uma última parte da pré-temporada. Nossos treinos foram muito intensos e pude me concentrar nas coisas técnicas e apenas melhorar como jogadora".

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