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'Posso usar o vento a meu favor', garante Swiatek
17/02/2023 às 19h35

A número 1 do mundo só perdeu dois games no caminho até a final de Doha

Foto: WTA

Doha (Qatar) - A incidência do vento tem sido um fator determinante durante a semana de jogos no WTA 500 de Doha, mas a número 1 do mundo Iga Swiatek tem se adaptado muito bem às condições. Finalista da competição pelo segundo ano consecutivo, a polonesa venceu seus dois jogos no torneio de forma bastante tranquila e cedeu apenas dois games na semana. A jogadora de 21 anos acredita que consegue fazer o vento jogar a seu favor.

"Estou muito satisfeita com a minha capacidade de adaptação e uso adequado do vento, e também muito feliz por ter tomado boas decisões. Sabia que não faria sentido pensar demais em tudo. Eu só queria ir com a minha intuição", disse Swiatek após a vitória sobre Veronika Kudermetova na semifinal por 6/0 e 6/1.

"Eu também posso usar o vento meu favor. Não é tão complicado. Você meio que sente em que direção o vento está indo e tenta fazer com que ele ajude seu topspin ou na velocidade de sua bola. Senti que fiz isso muito bem hoje e que estou tendo controle, mesmo que a bola esteja voando de maneira diferente do normal", acrescentou a polonesa, que vai em busca de seu 12º título no circuito da WTA.

Ainda sobre as condições, a líder do ranking considerou a quadra mais lenta do que as da Austrália no início da temporada e que isso favorece também um jogo de maior solidez nos ralis de fundo. "É bem úmido aqui, mais do que em outros lugares que costumamos jogar. Este é o primeiro torneio na temporada em uma quadra mais lenta. Então eu sinto que posso correr um pouco mais. O ritmo da partida parece mais comparável a torneios europeus em quadras cobertas ou mesmo com o saibro. Eu me sinto muito confortável aqui e gosto das condições".

Swiatek ainda não teve o serviço quebrado em Doha e também não enfrentou break-points. Ela falou sobre o trabalho que tem feito para melhorar o saque. "Sei que não sou o tipo de jogadora que vai ganhar muitos pontos direto com o saque, como a Rybakina ou a Sabalenka. Sou mais o tipo de jogadora que vai colocar a bola em quadra e tentar ganhar um ponto por rali. Mas estou trabalhando no meu saque e tentando melhorar cada vez mais", afirma. "Depois da Austrália, eu e minha equipe focamos em ter mais ritmo no primeiro saque, e acho que funcionou. Talvez depois de algumas partidas, eu ganhe mais confiança".

Adversária da norte-americana Jessica Pegula na final deste sábado ao meio-dia (de Brasília), Swiatek lidera o histórico de confrontos por 4 a 2, mas Pegula levou a melhor no duelo mais recente, disputado na primeira semana da temporada pela United Cup.

"Não posso prever nada, porque a Jessie é uma jogadora muito sólida e que pode jogar um ótimo tênis. Veremos o que vai acontecer. Será uma grande batalha. Ela fez uma ótima partida dem Sydney, mas por outro lado, estávamos chegando de viagem, e a United Cup é um torneio diferente. Muitas coisas fora da quadra também podem influenciar no seu jogo. Vamos ver o que vai acontecer amanhã, mas com certeza me sinto mais revigorada do que naquele jogo".

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