Indian Wells (EUA) - Depois da reclamação da ucraniana Lesia Tsurenko e de sua equipe, o presidente da WTA, Steve Simon, se defendeu e disse que a entidade está fazendo todo o possível para ajudar as jogadoras da Ucrânia desde o início da guerra em fevereiro de 2022.
Simon insiste que a WTA se opõe totalmente à guerra e continuará a adotar a política de russas e bielorrussas jogando como atletas neutros. “Continuamos a fazer o máximo que podemos. Fizemos muito, mas sei que existe uma variedade de opiniões sobre isso", afirmou Simon à BBC Sport.
“O que está acontecendo na Ucrânia é repreensível. Não podemos apoiar de forma alguma o que o governo russo está fazendo, somos simpáticos no mais alto nível com todos na Ucrânia e não acho que algum de nós possa entender adequadamente o que estão passando”, acrescentou o presidente da WTA.
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Simon garante que a postura da WTA não está diminuindo o que está acontecendo na Ucrânia. “Continuamos a falar com russas e bielorrussas para garantir que entendam sobre a sensibilidade da questão e por que estão competindo como atletas neutras. Acho que há um forte entendimento sobre isso”, explicou.
“Sempre tivemos a posição de que todos os jogadores elegíveis devem poder jogar, independentemente de decisões que possam ter sido tomadas pelos governos locais. Achamos que a abordagem neutra é apropriada”, falou o presidente da WTA, defendendo a manutenção de russas e bielorrussas nos torneios.
Mostrando que a WTA não é complacente com o que acontece, ele destacou a chamada de atenção à russa Anastasia Potapova. “Falamos diretamente com ela e também a avisamos. Agora ela sabe que isso não era apropriado e acho que não veremos mais casos assim daqui para frente”, finalizou.