Londres (Inglaterra) - Dois últimos vice-campeões do Masters 1000 de Madri, os alemães Alexander Zverev e Jan-Lennard Struff vivem uma segunda-feira de sensações bem distintas. Enquanto o primeiro deixa o top 20 depois de seis anos, o outro aproveita a boa campanha neste ano para comemorar a melhor colocação da carreira no ranking.

Assim como aconteceu com Zverev no ano passado, Struff também foi derrotado pelo espanhol Carlos Alcaraz na final do último domingo, mas ainda assim deixou a capital espanhola com motivos para comemorar. Ele havia caído na última rodada do quali, mas entrou como lucky-loser na chave principal e se tornou o primeiro nesta condição a fazer uma final de Masters 1000.

Com a grande campanha alcançada no saibro espanhol, Struff deu um salto de 37 posições e agora é o 28º do mundo, uma colocação acima da que era até então a melhor de sua carreira. Sem pontos a defender no Masters 1000 de Roma na próxima semana, ele pode subir ainda mais e até superar Zverev no ranking, se tornando o número 1 da Alemanha.

Do outro lado, Zverev começa a semana amargando queda de seis lugares, descendo para o 22º posto. Ele não aparecia fora do top 20 desde 24 de abril de 2017, quando era o 21º do mundo, e não figurava em uma marca tão baixa desde 30 de janeiro daquele mesmo ano, quando também era o número 22 do mundo.

Algoz de Struff no quali e depois vítima na chave principal, caindo nas semifinais em Madri, o russo Aslan Karatsev teve a maior arrancada entre os top 100, voltando a figurar nesta faixa de ranking graças a uma ascensão de 68 posições, que o alçou ao 53º lugar. Na contramão, a maior queda foi a do francês Benjamin Bonzi, que perdeu 19 lugares e agora é o 64º da ATP.