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Kalinina diz que chegou ao limite do seu físico
21/05/2023 às 09h42

Roma (Itália) - Jogos duros sobre uma superfície lenta levaram a ucraniana Anhelina Kalinina à completa exaustão física. Número 47 do mundo, a finalista do WTA 1000 de Roma não conseguiu jogar mais do que 11 games na final deste sábado contra Elena Rybakina, mas acredita ter vivo um grande momento na sua carreira.

"Senti que estava no meu limite físico hoje", explicou a tenista de 26 anos, que chegará a Roland Garros com seu melhor ranking, o 25º, e portanto na condição de cabeça de chave do Grand Slam francês.

"Eu consegui começar bem a partida, mas conforme os games foram passando eu percebi que seria impossível ir muito longe". No começo do segundo set, Kalinina não conseguia mais apoiar a perna esquerda no chão. Pediu ajuda da fisioterapeuta, porém a única saída foi mesmo o abandono.

Ela ainda não conseguiu seu primeiro título de nível WTA na segunda final disputada, mas ficou satisfeita com a grande campanha. "Estou orgulhosa do meu espírito de luta nestas duas semanas. Eu lutei apesar do placar contrário, encarei todas as situações, o problema da chuva, as adversárias. Minha chave era muito dura", avaliou. Entre suas grandes vitórias, virou em cima de Beatriz Haddad Maia nas quartas de final, em jogo de 3h50, e depois tirou Veronika Kudermetova em 2h53.

Amiga pessoal de Rybakina, a ucraniana acredita que a campeã de Roma poderá ir muito bem em Roland Garros. "Ela está sacando a 200 km por hora, faz winners como nenhuma outra no circuito. Qualquer tenista pode ganhar este Roland Garros, mas ela tem boas chances. Se jogar da forma que fez hoje, chegará ao número 1", aposta.

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