Paris (França) - Depois de vencer seu segundo jogo em Roland Garros, Novak Djokovic avaliou seu desempenho na partida desta quarta-feira em Paris. O sérvio teve uma primeira parcial complicada contra o húngaro Marton Fucsovics, mas depois passou a dominar o jogo. Em alguns momentos, ele se mostrava insatisfeito com seu nível de tênis e discutindo muito com a equipe no box, mas diz que isso é normal e reflete o quanto ele queria ganhar o jogo.
"Acho que isso aconteceu porque o primeiro set foi um 7/6 em uma hora e meia. Se eu não estou nervoso na quadra, há dois motivos, ou estou muito confortável e confiante, ou não não me importo muito em jogar ou ganhar", disse Djokovic após a vitória por 7/6 (7-2), 6/0 e 6/3 sobre Fuscovics, 83º do ranking, em partida com 2h44 de duração.
"O nervosismo faz parte do meu trabalho, faz parte do que eu faço. Às vezes eu o expresso e às vezes eu internalizo isso. Então, há momentos que eu converso comigo mesmo e em outros eu converso com minha equipe", ponderou o veterano de 36 anos. "O importante é que, aconteça o que acontecer, você consiga se reagrupar e seguir em frente na direção certa".
"Fucsovics é bom em todas as superfícies. E ele não tinha nada a perder hoje", avaliou o bicampeão do torneio e atual número 3 do mundo. "Estou muito feliz com a partida. Joguei com muita intensidade durante o primeiro set, que foi difícil para mim. Foi muito difícil, mas depois disso, posso dizer que gostei do jogo".
Sérvio enfrenta Fokina na terceira fase e ainda disputa o nº 1
Djokovic disputa a liderança do ranking com Carlos Alcaraz e Stefanos Tsitsipas durante o Grand Slam francês. Mas ele precisa pelo menos chegar à final para ter chances de ultrapassar o espanhol. Se Alcaraz chegar às quartas, o sérvio precisará ser campeão. O vencedor de 22 títulos de Grand Slam enfrenta na terceira rodada o espanhol Alejandro Davidovich Fokina, 34º do ranking. Ele lidera o histórico de confrontos por 2 a 1 contra o jovem rival de 23 anos.