Paris (França) - Após a derrota na terceira rodada de Roland Garros, Thiago Wild avaliou de forma positiva sua participação no torneio. Vindo do quali em Paris, ele ainda venceu dois jogos na chave principal, contra o número 2 do mundo Daniil Medvedev e o argentino Guido Pella, antes de ser superado neste sábado pelo japonês Yoshihito Nishioka em cinco sets.
"Mesmo que a partida não tenha corrido do jeito que eu esperava, estou muito orgulhoso do trabalho que minha equipe e eu fizemos para chegar até aqui. Foi uma ótima semana em Roland Garros e agora vamos continuar trabalhando por mais resultados na temporada", afirmou Wild após a derrota por 3/6, 7/6 (10-8), 2/6, 6/4 e 6/0.
"Neste momento estou totalmente focado em minha carreira, de volta ao melhor nível de jogo. Obrigado a todos pelo apoio hoje. Significou muito", acrescentou o tenista, que fez sua segunda participação em uma chave principal de Grand Slam.
Tenista comenta processo judicial no Brasil
O paranaense de 23 anos e atual 172º do ranking também se manifestou sobre a denúncia apresentada pelo Ministério Público do Rio de Janeiro, sob as acusações de violência doméstica e psicológica contra a ex-namorada, a biomédica e influenciadora digital Thayane Lima. Durante o torneio, o tenista chegou a ser questionado sobre o tema em de suas entrevistas coletivas, mas preferiu se pronunciar por meio de sua assessoria de imprensa.
“Quanto às matérias e postagens veiculadas a meu respeito, quero esclarecer que os processos em andamento no Brasil, bem como um procedimento criminal em que apareço como vítima, tramitam sob segredo de Justiça. Isso significa que não posso fazer declarações, comentários ou exposição de conversas, o que também deveria valer para a outra parte, de acordo com liminar expedida em 16/09/2021 pelo Poder Judiciário do Estado do Rio de Janeiro", disse o tenista em comunicado oficial.
"Acima de tudo quero lembrar e reforçar que não houve julgamento, então não posso ser considerado culpado. Não recebi ainda o mandado de citação expedido pela Justiça do Rio de Janeiro pois já não possuo residência fixa no Brasil. Passei os últimos meses treinando na Argentina ou competindo em outros países. O mesmo acontece com a outra parte, que também não foi citada por não residir no Brasil. De qualquer forma, meus advogados já notificaram à Justiça o endereço de meus pais no Paraná. Estou confiante de que minha inocência será comprovada no devido tempo”.