Londres (Inglaterra) – Bicampeã do Australian Open, três vezes finalista do US Open, duas vezes semifinalista em Wimbledon e uma em Roland Garros, a bielorrussa Victoria Azarenka não vê diferença entre os quatro principais torneios do circuito. Segundo ela, nenhum é mais importante que o outro e isso pode variar de atleta para atleta.
"Para mim, o prestígio é um Grand Slam. Realmente não é um ou outro. São todos torneios muito importantes. Eu acho que depende também de onde você é. É como se para os franceses o Aberto da França fosse o escalão. Para os americanos, é o US Open. Para os australianos, o Australian Open. Para mim, não é um Home Slam e realmente não faz muita diferença", opinou.
Ainda de acordo com a jogadora de 33 anos, Wimbledon, o mais antigo de todos os campeonatos, é o Slam que tenta se destacar entre eles. "Acho que eles são únicos, cada Grand Slam é único. Não sei se vencer Wimbledon é, a meu ver, mais importante do que vencer o Aberto dos Estados Unidos ou o Aberto da Austrália. Wimbledon está sempre tentando ser diferente, sinto que eles realmente queiram se distinguir de qualquer outro evento", comentou.
Falando especificamente sobre seu estilo de jogo, Azarenka afirmou que a grama não é o piso que mais lhe agrada. "Não acho que a grama seja minha superfície favorita, mas também sinto que não há tempo suficiente para você se adaptar e realmente se apaixonar por ela. Acho que o desafio que encontro todos os anos é que, em todos os lugares que vamos, a grama é muito diferente e você não pode jogar da mesma maneira. Você vem aqui e a grama é completamente diferente de qualquer torneio anterior", explicou a parceira de Beatriz Haddad Maia na chave de duplas.
Classificada para a terceira rodada de Wimbledon após derrotar a argentina Nadia Podoroska por 6/3 e 6/0, Vika, que é cabeça 19, terá pela frente a russa Daria Kasatkina, 11ª favorita, para quem nunca perdeu em três jogos disputados.