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Notícias | Copa Davis
Murray defende formato, mas reclama de datas
30/11/2015 às 17h06
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Leon Smith (esq.) não sabe se seguirá como capitão

Foto: Arquivo
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Ghent (Bélgica) - O ano dedicado à Copa Davis foi coroado com um título que o país não conquistava há 79 anos. Apesar disso, Andy Murray reconhece que, em meio aos grandes eventos e aos torneios obrigatórios, vai ser difícil defender a conquista em 2016.

"Eu não me importo com o formato, acho que o formato é bom", disse o número 2 do mundo. Os 16 países do Grupo Mundial jogam em confrontos eliminatórios em quatro datas ao longo do ano. Para o britânico, é aí que está o problema.

"A data, às vezes, que é difícil. É claro que imediatamente depois de Grand Slam é difícil e temos (a Davis) depois de Wimbledon e do US Open. E (como finalista) você é o último a terminar o ano. Você fica muito cansado no final dos Slam e a maioria dos tops vai até os últimos dias. Os Slam são estressantes, desgastantes física e mentalmente. Acho que é aí que está um pouco do problema", explicou.

A Federação Internacional de Tênis já debateu algumas propostas para mudar a Copa Davis recentemente, mas não oficializou alterações quanto ao formato. A mudança que será implementada em 2016 será a inclusão do tiebreak no quinto set. Murray é contra uma eventual alteração para confronto em campo neutro, ainda que diminuísse o desgaste com viagens.

"Se você olhar para os confrontos que fizemos neste ano, a atmosfera foi incrível e cada um foi excepcional. Se você mudar o formato, vai perder um pouco disso", opinou.

Para a próxima temporada, nem mesmo o capitão, Leon Smith, sabe se continuará no cargo. A Grã Bretanha recebe o Japão no primeiro final de semana de março, no piso duro de Birmingham. Caso avance, jogaria as quartas de final na semana seguinte a Wimbledon, na Sérvia ou torceria para jogar em casa contra o Cazaquistão - no segundo caso haveria sorteio para definir o mandante.

Depois da conquista neste domingo, o executivo chefe da Lawn Tennis Association, a entidade que rege o tênis britânico, adiantou que Murray deve jogar a primeira rodada e praticamente o liberou do resto do ano.

"Eu sei que Leon falou do interesse (de Murray) de jogar contra o Japão em março e vamos apenas começar assim. Ele deu o seu máximo (na final). Ninguém pode questionar seu comprometimento com o país, com o jogo e com a equipe", declarou Michael Downey.

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