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Bruno Soares, Marcelo Melo, Brasil Open Copa Davis" /> fiogf49gjkf0d Bruno Soares, Marcelo Melo, Brasil Open Copa Davis" lang="pt-BR" xml:lang="pt-BR" /> fiogf49gjkf0d Bruno Soares, Marcelo Melo, Brasil Open tênis" /> fiogf49gjkf0d 2016/duplas/melo_soares_bropen_devolve_int.jpg" /> fiogf49gjkf0d 2016/duplas/melo_soares_bropen_devolve_int.jpg" />São Paulo (SP) - O reencontro dos mineiros Bruno Soares e Marcelo Melo para a disputa dos dois torneios em casa, primeiro o Rio Open e depois o Brasil Open, não rendeu muitos frutos. No primeiro evento que disputaram eles foram eliminados nas semifinais e no segundo a campanha foi ainda mais curta, parando nas quartas de final em São Paulo, com derrota para os argentinos Guillermo Duran e Andres Molteni nesta sexta-feira.
Depois de mais um resultado ruim em solo nacional, eles lamentaram os resultados abaixo do esperado e concordaram que precisam melhorar para os Jogos do Rio. "Uma derrota nas quartas de final em um 250 é precoce. Se a expectativa é alta é porque temos condições de superá-las", avaliou Bruno, que neste ano já conquistou dois títulos nas duplas, com destaque para o Australian Open, ambos ao lado do britânico Jamie Murray.
"Faz parte, está todo mundo esperando que a gente venha aqui e conquiste o título e qualquer coisa fora disso é abaixo da expectativa. O que gente fala sempre é que algumas palavras são muito fortes. Fracasso e essas coisas são muito fortes", complementou Soares.
Por sua vez, Marcelo fez questão de destacar que mesmo com todo o favoritismo dele e do conterrâneo, isso não é garantia nenhuma de vitória em um duro circuito de duplas. "Por mais que eu seja numero 1 do mundo e o Bruno tenha vencido o Australian Open, os caras jogaram melhor que a gente", opinou o atual líder do ranking da ATP.
"A gente vem para ganhar, o balanço é negativo, ou talvez não como o esperado. Vamos colocar que é abaixo da expectativa, que fica melhor. A gente queria beliscar um caneco em casa, que é uma coisa muito gostosa, mas isso é um processo para as Olimpíadas. Não é nada alarmante, nem perto disso. Para começar, nas Olimpíadas não tem super-tiebreak e não tem no-ad. Claro que vamos estudar as coisas para melhorar", analisou Bruno.
O jogo sem vantagem no 40-40 (no-ad) e a definição no super-tiebrak (ou match-tiebreak) acabou pesando nesta sexta, já que os mineiros perderam oportunidades boas, enquanto os rivais não. "O primeiro set começou com três no-ads e de um momento que se caísse para nós e seria muito bom, acabou indo para o lado deles. Eles começaram a jogar super bem depois e não tivemos o que fazer", lamentou Bruno.
Mesmo com o resultado negativo, os mineiros elogiaram a torcida e disseram que ela foi importante para ajudá-los a dar a volta por cima no segundo set. Eles também fizeram questão de reforçar que esta derrota não é o fim do mundo. "O povo cria uma expectativa por causa do nosso histórico junto. Essa derrota só mostra que está todo mundo jogando um tênis muito igual e o quanto é difícil o circuito. Serve para a turma ver que precisa de paciência e calma, que vai ter que ser jogo a jogo", finalizou o campeão do Australian Open.