Rio de Janeiro (RJ) - Uma das nações mais tradicionais quando o assunto é tênis, os Estados Unidos não virão com força máxima para os Jogos do Rio de Janeiro, uma vez que John Isner e Sam Querrey decidiram não participar das Olimpíadas. Suas ausências abriram espaço para um compatriota que já passou por 11 cirurgias.
Brian Baker aproveitou a oportunidade e o fato de poder usar o ranking protegido para entrar na disputa olímpica. Atual 384 do mundo, o norte-americano de 31 anos tenta novo recomeço na carreira, marcada por muitas lesões e períodos longe das quadras.
Ele iniciou sua carreira profissional em 2003 e chegou ao 172º lugar em novembro da temporada seguinte. Com cinco cirurgias em três anos, sendo três no quadril, uma por hérnia e uma no ombro, ele parou de jogar em 2008.
O primeiro retorno só aconteceria três anos depois, em julho de 2011, e ele conseguiu chegar às oitavas em Roland Garros-2012 e alcançar o 52º lugar em fevereiro de 2013. Mas o que poderia ser o ano mais promissor de sua carreira, terminou sendo uma temporada de apenas oito partidas, novamente por conta de lesões, desta vez no joelho, que o deixou afastado do circuito desde então. Baker voltou a competir no começo do ano ao ganhar um convite para a chave principal do Australian Open, onde caiu na primeira rodada.
Dividindo a temporada entre qualis e challengers, seu desempenho de maior destaque veio semanas atrás no ATP 250 de Newport, onde passou pelo classificatório e ganhou mais uma partida na chave principal.
No Rio de Janeior, Baker terá ao seu lado na chave masculina de simples os compatriotas Steve Johnson, Denis Kudla e Jack Sock. Nas duplas, os irmãos Bob e Mike Bryan são grandes candidatos a mais um ouro, assim como as irmãs Serena e Venus Williams. Elas também estarão em simples, junto com Madison Keys e Sloane Stephens. A parecria de CoCo Vandeweghe e Bethanie Mattek-Sands fecha a lista norte-americana.
