Rio de Janeiro (RJ) - A grande temporada de Angelique Kerber teve continuidade nesta sexta-feira com a vaga para uma inédita final olímpica. A número 2 do mundo, que já disputou duas finais de Grand Slam no ano, garantiu seu lugar na disputa pelo ouro no Rio com vitória por 6/3 e 7/5 em 1h29 contra a nona colocada Madison Keys.
Na final deste sábado, Kerber mede forças com a surpreendente porto-riquenha Monica Puig, 34ª do ranking e a quem derrotou nos dois duelos anteriores. Por sua vez, Keys disputa o bronze contra a ex-número 2 e hoje 14ª colocada Petra Kvitova. A americana e a tcheca duelaram quatro vezes com duas vitórias para cada lado.
Kerber tentará a 13ª medalha olímpica do tênis alemão, sendo que uma dessas foi em caráter de demonstração com Steffi Graf em 1984. A própria Graf ainda ganhou outro ouro em Seul e uma prata em Barcelona. O país ainda tem outros dois ouros nas duplas mistas de 1912 e nas duplas masculinas de 1992.
Keys começou a partida levantando um 15-40 em seu saque. Durante os primeiros games, a americana era a única a tomar a iniciativa para a definição dos pontos. No momento da quebra a favor da alemã, já no sétimo game, Keys tinha 14 winners e 18 erros, enquanto Kerber tinha uma bola vencedora e um erro. A alemã passou a jogar mais solta e voltaria a quebrar no nono game.
A segunda parcial era de domínio das sacadoras. Com placar empatado por 4/4, Kerber enfrentou um 0-40, mas contou com uma sequência de erros não-forçados da americana. Keys continuou a dar pontos de graça no game seguinte e precisou ser ainda mais agressiva para salvar quatro match points, três deles com winners de forehand.
Dois games mais tarde, a americana escaparia da derrota em mais uma oportunidade, mas Kerber aproveitou a sexta chance para vencer em sets diretos. Keys deu um banho na contagem de winners, liderando por 34 a 10. Entretanto pesou contra a jovem jogadora de 21 anos o alto número de erros não-forçados, 41 contra 8 da canhota alemã.
