Rio de Janeiro (RJ) - Quatro anos depois, o argentino Juan Martin del Potro vai ter mais uma chance de chegar à final olímpica. Na grama de Londres, perdeu uma partida épica de 4h26 e 19/17 no terceiro set para o suíço Roger Federer, mas ao menos depois conquistou o bronze em cima do sérvio Novak Djokovic.
"Não acredito no momento que estou vivendo", afirmou o simpático argentino, que tem contado com uma ruidosa torcida em todas as partidas. "Esse público tem me feito chorar a cada partida", confessou ele, que novamente viu as lágrimas caírem depois de ganhar uma partida difícil diante do espanhol Roberto Bautista.
"As Olimpíadas são um torneio muito especial e cada jogo aqui tem sido como uma final. Estou feito um esforço enorme para ganhar cada ponto e é claro que o público me ajuda a não desistir e continuar em frente".
Ele também está feliz por conquistar um feito que não obtinha há dois anos e meio: ganhar quatro jogos consecutivos. Atual número 141 do ranking, ele precisou usar o critério de 'ranking protegido' e jogar a Copa Davis pouco antes do Rio para ter condições de competir nos Jogos.
Agora, vem outro grande desafio: enfrentar o campeão olímpico Rafael Nadal, contra quem tem desvantagem de 8 a 4 nos duelos diretos, porém com 4 a 4 na quadra dura. Eles não se cruzam há exatos três anos. "Não quero pensar no Rafa por enquanto. Claro que ele é o favorito para chegar à final e ganhar uma medalha, mas estou feliz com meu sucesso e tentarei ao menos estar 100% em forma para ser competitivo amanhã".
