Olá amigos do TenisBrasil, estamos aqui para falar um pouco do tratamento fantástico que o Novak Djokovic realiza. A princípio, parece se tratar de um tratamento milagroso, algo da Nasa, mas embora não tão simples, é de fácil aplicabilidade. Vamos lá tentar entender.
O jogador teve uma lesão, na final do Masters 1000 de Cincinnatti, onde se diagnosticou uma lesão no manquito rotador (um dos principais músculos que estabilizam o complexo do ombro). O processo inicial se dá por uma inflamação em seus tendões, até podendo chegar a lesão muscular, no ventre do músculo.
O tratamento convencional que realizamos consiste em, primeiramente, combater a inflamação o mais rápido possível, com alguns recursos, tais como gelo, aplicação de recursos como ultrassom terapêutico, laser. Os objetivos são a vaso constrição periférica, a não liberação de agentes inflamatórios no organismo e até mesmo o auxílio no processo de recicatrização do tecido lesado.
Já a câmara hiperbárica é onde o atleta entra e sofre pressões 2.0 a 3.0 Atm absoluta, o que representa pressões de cerca de 1.520 mmHg a 2.280 mmHg. Esse tratamento é de alto custo e muito difícil de ser encontrado.
Com a sua utilização, podemos obter alguns efeitos no organismo tais como:
1 - Vasoconstrição sistêmica sustentada (terapia anti-inflamatória) que auxilia na não liberação de agentes inflamatórios no sistema;
2 - Oxigenação de tecidos previamente isquêmicos (terapia anti-inflamatória) Melhora no processo de cicatrização, assim levando mais hemoglobinas à área lesionada;
3. Potencialização da capacidade fagocitária de glóbulos brancos (terapia anti-inflamatória). Aumento no tempo de ação antiinflamatória;
4 - Estímulo e suporte da produção de fibroblastos e de colágeno, acelerando e garantindo a granulação (auxílio no processo de cicatrização). Aceleração do tempo de cicatrização de tecidos;
5 - Neo-vascularização (auxílio no processo de cicatrização), a criação de novas rotas de aporte sanguíneo na área necessitada.