Rio de Janeiro (RJ) - Embora reconheça que mais uma vez não deu sorte na formação da chave do Rio Open, o canhoto Thomaz Bellucci acredita que poderá surpreender o cabeça 1 do Rio Open, o japonês Kei Nishikori, em partida que está marcada para a noite de terça-feira.
"Vai ser um jogo duro, mesmo sobre o saibro", avalia Bellucci, que ganhou uma vez do adversário num torneio de 2007 e perdeu há dois anos em Roland Garros. "Talvez o saibro seja o piso mais fraco dele. Se fosse na quadra dura, seria mais difícil. "É uma oportunidade. Estou jogando em casa e num piso que gosto, talvez possa surpreender."
Qual o caminho para uma vitória? Bellucci acha que precisará empurrar o adversário para trás. "Nishikori é um tenista muito atlético, não é muito alto, mas usa isso como uma vantagem. Vou ter que variar muito, empurrar ele pra trás. É um cara que gosta de bater na linha de cintura."
Bellucci reconhece que não fez uma grande temporada em 2016. "Não tive um bom ano. Fiquei aquém do esperado. Espero fazer algo melhor depois da pré-temporada que eu fiz", garantiu ele, que vem da semifinal no ATP 250 de Quito.
Questionado sobre a falta de uso do Centro Olímpico de Tênis, o paulista lamentou: "Acho um desperdício aquele lugar com tantas quadras não sendo usado pelo tênis".