Rio de Janeiro (RJ) - Embora seja um dos cinco melhores do mundo, o japonês Kei Nishikori quer dar um passo de cada vez quando vislumbra o seu futuro. Atual número 5 do mundo, antes de falar na possibilidade de conquistar um título de Grand Slam, ele primeiro pensa em buscar uma taça de Masters 1000, tendo batido na trave em três oportunidades.
Sobre a liderança do ranking, Nishikori também a vê com algo distante neste momento, principalmente por causa do domínio do sérvio Novak Djokovic e do britânico Andy Murray nos últimos anos. "Minha meta é primeiro ganhar um Masters e depois tentar um Slam. O número 1 ainda está longe, mas algo em que posso pensar se seguir evoluindo", disse.
Nesta semana Nishikori vai disputar o Rio Open pela primeira vez e acredita que sua passagem pela temporada sul-americana de saibro possa o ajudar em Roland Garros. "Acho que é uma grande experiência jogar essas duas semanas, foi uma mudança legar depois de jogar quatro vezes seguidas em Memphis. Será uma boa experiência para a temporada europeia de saibro", explicou.
Campeão em Memphis nos últimos quatro anos, o nipônico resolveu mudar de ares em 2017. A troca do piso sintético do Australian Open pelo saibro na América do Sul e a volta ao piso duro nos Masters 1000 norte-americanos não é uma preocupação.
"Tive algum tempo depois da Austrália e consegui teimar no saibro. Ainda tem um tempo entre aqui e Indian Wells e não vejo grande problema. Acho que vou melhor nas quadras duras mas hoje em dia eu me saio bem no saibro. Embora seja o mesmo saibro, aqui na América do Sul é um pouco diferente do europeu", finalizou o japonês.