Rio de Janeiro (RJ) - Quando o sorteio da chave colocou o japonês Kei Nishikori frente a frente com o paulista Thomaz Bellucci logo na primeira rodada do Rio Open todos sabiam que seria uma dureza conseguir passar pela estreia, até mesmo o próprio canhoto de Tietê. Mas em quadra ele mostrou toda sua capacidade e derrubou o nipônico em sets diretos e avançou no torneio.
"O sorteio não foi favorável, mas sabia que tinha minhas chances e estava claro, para mim, que se eu conseguisse seguir a tática planejada poderia vencer e foi isso que aconteceu. Para mim é uma grande vitória, não é todo dia que você ganha de um cara como o Nishikori. É importante seguir trabalhando e não deixar a peteca cair", comentou Bellucci.
Do outro lado, o japonês se mostrou bastante descontente com o nível que mostrou e mesmo Bellucci disse não ter jogado tão bem apesar da vitória. "Hoje não foi o melhor jogo da minha vida, mas não foi um jogo ruim", disse o canhoto de Tietê, que não se abateu quando Nishokori devolveu a quebra no segundo set.
"Foi um game que poderia ter feito a diferença no jogo, só que não me abati tanto com os erros cometidos e isso foi essencial. É normal ter altos e baixos em um jogo de tênis, você acaba cometendo uns erros, mas o mais importante foi que eu me mantive firme no jogo. Desde o primeiro ponto eu sabia o que tinha que fazer e isso deu certo", avaliou o número 1 do Brasil.
Bellucci ainda falou sobre o desempenho do rival e as dificuldades que enfrentou na mudança de Buenos Aires, onde foi vice, para o Rio. "Ele não conseguiu jogar como de costume, deixou de sentir um pouco a bola e por isso ficou frustrado, quebrando a raquete no fim do primeiro set. Quando você vem de um torneio diferente é difícil se adaptar rapidamente", encerrou.