Rio de Janeiro (RJ) - Os mineiros Marcelo Melo e Bruno Soares começaram com o pé direito nesta edição do Rio Open, cada um com seu parceiro. Além dos resultados obtidos em quadra nesta quarta-feira, os dois compartilharam a avaliação positiva das respectivas estreias no ATP 500 carioca.
"Acho que foi uma estreia bem boa, provavelmente um dos melhores jogos que fiz aqui no Rio. Sacamos legal e aproveitamos as chances que a gente teve. É sempre complicado jogar aqui, ainda mais contra o Demoliner que também brasileiro", observou Bruno.
"Todo mundo sabe que viemos de uma quadra coberta e com piso duro, completamente diferente d que é jogar aqui, no descoberto e no saibro. Mesmo assim começamos muito bem, até o game em que não joguei tão bem no saque e na dupla se você vacila um pouco isso pode custar um set ou até o jogo", disse Melo.
Ao lado do polonês Lukasz Kubot, Marcelo teve um jogo de altos e baixos, mas selou a vitória em sets diretos. "A perda de concentração nos levou até o 1/5 e mesmo assim conseguimos recuperar o foco para abrir vantagem. Sacamos em 6/5, fomos quebrados de novo, mas mantivemos a calma e fizemos valer nossa experiência no circuito", analisou o mineiro.
Jogando pela primeira vez com Jamie Murray no Brasil, Bruno mostra otimismo pela sequência no evento. "Se continuarmos assim a tendência é melhorar nos próximos jogos", opinou o mineiro, que também falou sobre a possibilidade de fechar o Grand Slam ao lado do parceiro britânico.
"Temos condição, nosso jogo se adapta melhor a Wimbledon que Roland Garros, mas temos nossas chances em ambos. A gente sabe o quão difícil é ganhar um Grand Slam, depende de muita coisa, entre elas de estar em uma semana inspirada, além de outros tantos fatores", encerrou Soares.