Rio de Janeiro (RJ) - Caso consiga o objetivo de trocar o piso do torneio, a meta do Rio Open é utilizar o centro de tênis construído no Parque Olímpico e utilizado com sucesso durante as Olimpíadas de 2016. O complexo da Barra é a principal opção para ser a nova sede do Rio Open, que desde 2014 é disputado no Jockey Club Brasileiro com estrutura provisório montada a cada edição.
Diretor do torneio, Luiz Procópio Carvalho vê com bons olhos a troca para o complexo na Barra da Tijuca, mas é cauteloso ao falar dela. "A ideia é mudar para lá, achamos que um evento com o piso duro lá seria bem legal. Hoje em dia o Parque Olímpico está nas mãos do Ministério dos Esportes, temos conversas super abertas com eles", afirmou.
"Há uma vontade de ambas as partes de juntar aquela estrutura incrível com o maior torneio da América do Sul. Nada mais sensato do que fazer o torneio lá, mas as coisas não são tão simples. Acho que eles estão proativos e buscando meios para encontrar um modelo sustentável para gerir o local. Por enquanto não temos nada mais concreto do que isso", complementou Lui.
A ideia de que o piso sintético tende a atrair mais atletas para a competição foi reforçada pelo diretor do Rio Open, garantindo que esta questão tem sido um empecilho a mais na hora das negociações. "Já ouvi muitos 'nãos' de jogadores que alegaram que não vinham porque era no saibro. Assim como outros que vieram só estiveram aqui porque travamos uma batalha muito dura para conseguir isso", revelou.