Joinvilhe (SC) - Após a participação no Orange Bowl, em Miami, os catarinenses Pedro Boscardin Dias e João Victor Loureiro encerraram a temporada 2017. Boscardin se destacou no último torneio da temporada ao chegar à semifinal da categoria 14 anos e terminar em quarto lugar, enquanto Loureiro foi até as oitavas.
Os dois atletas, que estiveram na Seleção Brasileira que disputou o Mundial da categoria em Prostejov, na República Tcheca, em agosto, descansam até o dia 2 de janeiro onde iniciam a pré-temporada em Joinville (SC) visando os primeiros eventos de 2018 a partir do fim do próximo mês da Gira Cosat da América do Sul. Os dois irão disputar a categoria 16 anos no início da nova temporada e vão iniciar a transição para a categoria 18 anos.
Em 2017, os dois catarinenses conquistaram títulos na Europa. Boscardin levantou a taça em Velp na Holanda, foi vice em Paris, e fez semi na cidade alemã de Duren para ser eleito o Melhor Estrangeiro pela Tennis Europe, entidade que coordena o tênis juvenil no velho continente. Ele também se garantiu no Mundial da categoria em Londres, disputado na semana do ATP Finals, e foi vice-campeão do torneio com outros destaques europeus.
Já Loureiro foi campeão em Waiblingen, na Alemanha. Ele também conquistou um título já na categoria 16 anos em Córdoba, na Argentina e está em sexto no ranking geral da categoria e na liderança do ranking que classifica os melhores para a Gira Europeia.
"A temporada foi muito boa desde o começo. Peguei experiências em quadras rápidas, tive ótimos resultados jogando Cosat na América do Sul, alcancei objetivos me classificando para a Gira Europeia, que foi boa em resultados e evolução e depois fomos para Barcelona com muito aprendizado. Para 2018 espero ir bem, me classificar para a Gira Europeia nos 16 anos e depois depende no decorrer do ano. Evoluir bastante é a meta", afirmou Boscardin.
"Foi um ano incrível, mas que começou muito ruim", destacou Loureiro. "Tive muitas derrotas que me deixaram desanimado mas, com a ajuda da minha equipe consegui voltar forte aos treinos e recuperei minha boa forma. A partir daí foi um ano espetacular, muitas vitórias não só dentro da quadra e principalmente novos aprendizados e experiências na Europa! Fomos a Espanha treinar e eu acredito que evolui bastante lá!".
"Foi um ano excepcional, acima de tudo eles evoluíram em todos os aspectos", disse o técnico Ricardo Schlachter. "Prevejo um 2018 como início de processo de transição para a categoria 18 anos. Isso vai fazer com que eles sofram um pouco mais para obter vitórias e joguem contra meninos até dois ou três anos mais velhos".
"Certamente isso trará algum processo de adaptação, que normalmente não é fácil, e leva um tempo. A ideia é que eles disputem alguns torneios profissionais para seguir nessa jornada para que cheguem com 17, 18 anos preparados para enfrentar o circuito profissional com evoluçao técnica, tática, física nas próximas temporadas", complementou Schlachter, que foi técnico de Ricardo Mello e atualmente coordena o centro de treinamento RS Tennis, em Joinville.
