Rio de Janeiro (RJ) - Número 1 do mundo, o mineiro Marcelo Melo terá que esperar pelo menos mais um ano se quiser levantar a taça do Rio Open. Nesta quinta-feira, ele e o parceiro polonês Lukasz Kubot foram eliminados do torneio pelos argentinos Andres Molteni e Horacio Zeballos em sets diretos, nas quartas de final.
"Acho que eles jogaram especialmente bem no primeiro set, aproveitando todas as chances que tiveram. É muito da confiança que eles estão no momento, vindos de título na semana passada. Neste esquema de 'no-add' que jogamos isso acaba fazendo a diferença. Não acho que jogamos tão abaixo, mas as condições são mais favoráveis para eles do que para nós", avaliou Melo.
"O mais doloroso é não fazer o necessário para vencer, que não é nosso caso. Chegamos aqui de Roterdã ne sexta-feira, vim passando mal desde domingo. Treinei apenas uma hora de domingo até ontem (quarta) e fiz o máximo que pude", complementou o mineiro.
Depois de observar que não estava 100% no seu primeiro jogo, Melo voltou a dizer que não estava totalmente recuperado de uma provável virose que o assolou nos primeiros dias no Rio. "Eu estava realmente mal, ainda estou um pouco tonto. Acho que foi uma virose. Não dá para mensurar o nível que podia estar e não gosto de pensar nisso", afirmou.
"Do jeito que eu estava segunda e terça não dava nem para entrar em quadra. Quero agradecer o torneio por ter segurado nosso jogo, porque não tinha a menor condição de jogar antes de quarta. Isso valeu pelo menos ter vencido um jogo a mais", completou o mineiro, que agora segue com Kubot para a disputa do ATP 500 de Acapulco.